Streptococcus pyogenes
é uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield. Elas causam a faringite bacteriana comum.
Biologia
São cocos, com cerca de 0,5-1 micrómetros, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm portanto paredes celulares grossas e uma membrana simples. Eles formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbios facultativos e catalase-negativos. Em cultura de sangue, causam beta-hemolise, ou seja um halo claro à volta das suas colónias de hemólise (destruição dos eritrócitos) total.
Os S. pyogenes são imóveis e crescem otimamente a 37 °C. São inibidos por altas concentrações de glicose.
Factores de virulência
1. Cápsula, protege contra a fagocitose e reconhecimento pelo sistema imunitário.
2. Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema do complemento.
3. Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar.
4. Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as.
5. Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos.
6. DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso.
7. Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente.
8. Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos.
9. Peptidade do C5a: destroem o componente do complemento C5a.
Epidemiologia
É frequente colonizarem assintomaticamente a laringe (fazem-no em 10-20% da população). Não infectam mais nenhum animal. Por vezes podem colonizar as tonsilas e soltarem-se às vezes colónias de mau cheiro. A transmissão de pessoa a pessoa é por contacto directo ou via secreções (espirros, tosse).
Diagnóstico
É com cultura de amostras retiradas do doente, e observação microscópica com técnica de Gram. A sorologia (análise de anticorpos) também é útil. Deve-se seguir a linha de raciocínio: Gram Positivo dispostos em cadeias ou pares esféricos ou ovóides; Catalase Negativo; Oxidase Negativo; Presença de Beta hemólise em cultura de ágar sangue; Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
Doenças causadas
• Faringite: A maioria dos casos é causada por vírus porém dos casos ocasionados por bactérias, 90% são devido às da espécie Streptococcus pyogenes. Após 2-4 dias de incubação, aparece subitamente febre, dores de garganta, mal-estar e dores de cabeça (cefaléia). É frequente a inflamação vermelha e edematosa da faringe ser visivel, observando através da boca.
• Escarlatina é uma complicação da faringite. Após 1-2 dias do aparecimento da faringite surgem eritemas (vermelhidão) no peito que se espalha mas não afecta a boca e as palmas das mãos. A língua é inicialmente amarela e depois vermelha-viva.
• Fasciite necrosante: mais conhecida coloquialmente como doença da "bactéria devoradora de carne" ("flesh eating bacteria"). Uma infecção profunda espalha-se a nível das fascias dos músculos esquelécticos. O tratamento não pode depender do antibiótico e é de emergência com cirurgia. A mortalidade ainda é de 50%.
• [Celulite]: infecção do tecido conjuntivo frouxo, profundamente ao tecido subcutâneo, com inflamação.
• Erisipelas: infecção da pele com bolhas, vermelhidão e calor (eritema).
• Impetigo ou pioderma: é uma inflamação supurativa (com pus). Há formação de pústulas que se rompem deixando exposto a tela infradérmica, assim fazendo da região um sítio quente para infecções secundárias.
• Síndrome de choque tóxico: devida à disseminação no sangue. Há febre, mal-estar e outros sintomas inespecíficos seguidos de hipotensão, choque séptico e insuficiência de múltiplos órgãos. A taxa de mortalidade é alta (chegando a até 50%).
Complicações de doença estreptocócica
• Febre reumática: é uma doença autoimune desencadeada em raros casos de infecção por S.pyogenes. Após resolução da doença infecciosa, há inflamação asséptica (sem microorganismos) do coração (pancardite), articulações (artrite). Julga-se que a causa é a semelhança de alguns antigénios do S.pyogenes com moléculas presentes no coração e articulações. Após a resposta vigorosa contra a infecção pelo microorganismo, o sistema imunitário ataca as próprias estruturas similares do individuo. Se forem usados antibióticos para resolver a situação inicial, não é necessária uma resposta imune tão vigorosa e o risco de a febre reumática surgir é quase nulo.
• Glomerulonefrite pós-estreptocócica: danos renais causados pelos complexos de antigenios do S.pyogenes com anticorpos. Há hipertensão arterial, hematúria (sangue na urina) e proteínuria (perda de proteínas do sangue na urina). Em adultos pode haver perda progressiva da função e insuficiência renal crónica, mas em crianças não é comum.
Tratamento
São usadas penicilinas e derivados Beta lactâmicos. Resistente a Metaxazol.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Sistema Imunologico " A linha de defesa"
RESPOSTA INESPECÍFICA Primeira linha de defesa Barreiras naturais Pele e mucosas Secreções Flora normal Peristaltismo Segunda linha de defesa Inflamação Células fagocitárias Substâncias antimicrobianas Altas temperaturas PROPRIEDADES DO SISTEMA IMUNE Especificidade O organismo reconhece e reage com a produção de anticorpos específicos contra determinado agente infeccioso. Diversidade O sistema imunológico é capaz de reconhecer milhares de tipos de microorganismos, bastante diferentes uns dos outros, e de desencadear contra cada tipo uma resposta adequada. Sensibilidade As células têm uma grande sensibilidade diante de substâncias estranhas que invadem o corpo. Mesmo diante de pequenas quantidades de antígenos, as células se excitam e desencadeiam uma intensa mobilização da nossa defesa. Aquisição de memória Uma vez que o sistema imunológico tenha entrado em contato com um agente infeccioso, poderá desenvolver células capazes de reconhecer esse agente, mesmo depois de várias décadas. RESPOSTA ESPECÍFICA Terceira linha de defesa Anticorpos Resposta celular citotóxica A resposta imune é um dos mais importantes mecanismos adaptativos, pois permite a sobrevivência em ambientes potencialmente lesivos. A batalha contra a infecção se processa em duas frentes: a imunidade humoral, mediada por anticorpos, e a imunidade celular, mediada por células. Em função da inflamação, aumenta a drenagem de líquido e de materiais pelos vasos linfáticos e a chegada desses materiais aos gânglios linfáticos da região, onde existem muitos macrófagos. Entre as células que normalmente são encontradas nos gânglios linfáticos destacam-se os linfócitos e as células apresentadoras de antígenos, que reconhecem substâncias estranhas ao corpo (macrófagos). Essas estimulam os linfócitos T4 ou auxiliadores a produzirem inúmeras substâncias capazes de estimular outros linfócitos T e outras importantes células de defesa. Essas substâncias são as interleucinas e os interferons. Algumas interleucinas estimulam os linfócitos B, que se transformam em plasmócitos, células produtoras de anticorpos (ou imunoglobulinas), proteínas presentes no plasma sangüíneo. A resposta dependente de anticorpos é chamada imunidade humoral. Os anticorpos apresentam diversos mecanismos de ação, dos quais podemos destacar como mais importantes: alguns anticorpos, quando se ligam à superfície de uma bactéria, têm capacidade própria de destruí-la. existem bactérias dotadas de cápsulas, que são capazes de escapar da fagocitose executada por neutrófilos e macrófagos. Entretanto, quando estão recobertas pelos anticorpos, passam a ser fagocitadas. os anticorpos que recobrem as mucosas, como as das vias aéreas e as do tubo digestório, podem impedir que os agentes infecciosos as atravessem. A ligação entre o anticorpo e o antígeno tem elevada especificidade, ou seja, cada anticorpo se liga a um antígeno específico. A resposta humoral desencadeada contra um antígeno não é eficaz contra outro. Em segunda exposição a um determinado antígeno, a produção de anticorpos é mais rápida e intensa, ao que chamamos resposta imune secundária. Os anticorpos são bastante ativos contra patógenos extracelulares, como a maioria das bactérias. Parasitas intracelulares, como os vírus, oferecem maior dificuldade para serem destruídos e a ação dos anticorpos é menos eficaz. Nesses casos, as células de defesa (linfócitos T8 e linfócitos NK – Natural Killer, que possuem importante ação citotóxica) atacam e destroem as células que estão sendo parasitadas ou atacam os vírus no momento em que deixam as células parasitadas. Como o ataque às células infectadas é feito por outras células e não por anticorpos, chamamos imunidade celular. É desencadeada quando as interleucinas ativam os macrófagos, que aumentam sua capacidade fagocitária, além de gerar radicais livres com intensa ação destruidora sobre agentes infecciosos. Ao mesmo tempo em que aparecem células de memória da linhagem B, também algumas células da linhagem T adquirem “memória imunológica”, podendo desencadear uma resposta celular do tipo citotóxica com mais rapidez e intensidade.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Reino animalia ou Metazoa.
Reino Animália (Metazoa)
O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais.
A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões.
O estudo científico dos animais é chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, não só os seres vivos com as características descritas acima, mas também os protozoários. Como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é freqüentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários.
Desenvolvimento e evolução
Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gâmetas, possuem um único flagelo posterior com ultra estrutura similar.
Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox. Micheal Jacson é o animal mais pequeno das regiões da asia
Características distintivas
A distinção mais notável dos animais é a forma como as células se seguram juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.
• CARACTERISTICAS DOS SERES METAZOA.
• Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;
• Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;
• Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;
• Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder rapidamente à ação de estímulos externos;
• Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão simples assexuada.
O reino se divide em nove filos: Porifera, Coelenterata, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Annellida, Arthropoda, Mollusca, Echinodermata e Chordata.
O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais.
A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões.
O estudo científico dos animais é chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, não só os seres vivos com as características descritas acima, mas também os protozoários. Como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é freqüentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários.
Desenvolvimento e evolução
Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gâmetas, possuem um único flagelo posterior com ultra estrutura similar.
Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox. Micheal Jacson é o animal mais pequeno das regiões da asia
Características distintivas
A distinção mais notável dos animais é a forma como as células se seguram juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.
• CARACTERISTICAS DOS SERES METAZOA.
• Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;
• Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;
• Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;
• Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder rapidamente à ação de estímulos externos;
• Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão simples assexuada.
O reino se divide em nove filos: Porifera, Coelenterata, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Annellida, Arthropoda, Mollusca, Echinodermata e Chordata.
Reino Plantae
Reino Plantae também conhecido como Reino Vegetal
Saiba mais sobre o Reino Plantae, sua importância para a cadeia alimentar, organismos autotróficos, célula vegetal, cloroplastos, fotossíntese, plantas parasitas, etc.
É formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc.
Fazem parte deste Reino todos os organismos eucariontes, multicelulares, autotróficos e que se desenvolvem a partir de um embrião. Neste Reino, portanto, estão agrupadas todas as plantas terrestres, conhecidas como embriófitas: musgos, hepáticas, antóceras, samambaias, coníferas e as plantas com flor, denominadas angiospermas.
O termo "plantas", no entanto, como popularmente empregado, não se restringe somente aos organismos do táxon Plantae. Alguns táxons de algas verdes aquáticas e multicelulares que são filogeneticamente relacionadas com as plantas terrestres também recebem o nome de plantas. O táxon que reúne o Reino Plantae e as algas verdes é monofilético e recebe o nome de Chlorophyta. Este táxon é comumente conhecido como plantas verdes, e sua origem evolutiva remonta há mais de 450 milhões de anos, nos mares do Paleozóico. As sinapomorfias que definem o grupo das plantas verdes são: cloroplastos com clorofila b e presença de amido como principal produto de reserva alimentícia (sinapomorfia 1).
Composição
Os organismos que compõem este reino são em sua grande maioria autotróficos, ou seja, seres cuja organização celular conta com os cloroplastos (organelas especializadas na produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, incluindo a energia solar). Suas células possuem uma parede celular formada por celulose.
O reino Plantae, é composto por organismos capazes de produzirem o seu próprio alimento. Contudo, independente disso, eles possuem necessidades específicas de determinados nutrientes presentes somente no solo, como os sais minerais.
Fotossíntese
Sua produção própria de alimento se dá através da realização da fotossíntese (processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia). Isto ocorre através da ação da clorofila existente em seus cloroplastos.
Plantas parasitas
Entretanto, há muitas espécies de plantas que não são capazes de produzir seu próprio alimento, por esta razão, elas agem de forma parasita, extraindo de outras plantas os nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Importância das plantas
As plantas são extremamente importantes para a continuidade da vida em nosso planeta, sem elas, os demais seres vivos da cadeia alimentar não seriam capazes de obter a energia necessária para sua sobrevivência.
Elas são consideradas o primeiro elo da cadeia, pois sustentam todos os demais (animais, fungos, bactérias e protistas).
Não fazem parte do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e vários organismos autotróficos unicelulares ou coloniais
Saiba mais sobre o Reino Plantae, sua importância para a cadeia alimentar, organismos autotróficos, célula vegetal, cloroplastos, fotossíntese, plantas parasitas, etc.
É formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc.
Fazem parte deste Reino todos os organismos eucariontes, multicelulares, autotróficos e que se desenvolvem a partir de um embrião. Neste Reino, portanto, estão agrupadas todas as plantas terrestres, conhecidas como embriófitas: musgos, hepáticas, antóceras, samambaias, coníferas e as plantas com flor, denominadas angiospermas.
O termo "plantas", no entanto, como popularmente empregado, não se restringe somente aos organismos do táxon Plantae. Alguns táxons de algas verdes aquáticas e multicelulares que são filogeneticamente relacionadas com as plantas terrestres também recebem o nome de plantas. O táxon que reúne o Reino Plantae e as algas verdes é monofilético e recebe o nome de Chlorophyta. Este táxon é comumente conhecido como plantas verdes, e sua origem evolutiva remonta há mais de 450 milhões de anos, nos mares do Paleozóico. As sinapomorfias que definem o grupo das plantas verdes são: cloroplastos com clorofila b e presença de amido como principal produto de reserva alimentícia (sinapomorfia 1).
Composição
Os organismos que compõem este reino são em sua grande maioria autotróficos, ou seja, seres cuja organização celular conta com os cloroplastos (organelas especializadas na produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, incluindo a energia solar). Suas células possuem uma parede celular formada por celulose.
O reino Plantae, é composto por organismos capazes de produzirem o seu próprio alimento. Contudo, independente disso, eles possuem necessidades específicas de determinados nutrientes presentes somente no solo, como os sais minerais.
Fotossíntese
Sua produção própria de alimento se dá através da realização da fotossíntese (processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia). Isto ocorre através da ação da clorofila existente em seus cloroplastos.
Plantas parasitas
Entretanto, há muitas espécies de plantas que não são capazes de produzir seu próprio alimento, por esta razão, elas agem de forma parasita, extraindo de outras plantas os nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Importância das plantas
As plantas são extremamente importantes para a continuidade da vida em nosso planeta, sem elas, os demais seres vivos da cadeia alimentar não seriam capazes de obter a energia necessária para sua sobrevivência.
Elas são consideradas o primeiro elo da cadeia, pois sustentam todos os demais (animais, fungos, bactérias e protistas).
Não fazem parte do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e vários organismos autotróficos unicelulares ou coloniais
Reino Fungi
REINO FUNGI
O reino dos fungos abrange um vasto grupo de seres vivos. São organismos eucariontes, aclorofilados, heterótrofos, popularmente conhecidos como bolores, mofos, leveduras, cogumelos-de-chapéu, orelhas-de-pau. Incorporam seus nutrientes por absorção: as células do corpo dos fungos eliminam enzimas que digerem a matéria orgânica presente no meio, possibilitando sua absorção.
A ciência que estuda os fungos é a Micologia.
As células dos fungos estão associadas formando filamentos delgados chamados hifas. As hifas são constituídas por células uni ou binucleadas, em algumas espécies de fungo, em outras, as hifas são cenocíticas.
Os fungos desenvolvem bem em ambientes onde há pouca luz e muita umidade. Por serem organismos heterótrofos, os fungos eliminam certas enzimas que decompõem a matéria orgânica tornando-a líquida para absorvê-la posteriormente.
Existem fungos aeróbicos, que utilizam o O2 do ar para respirar; e outros que utilizam a fermentação na obtenção de energia para a sobrevivência, esses são os anaeróbios.
A classificação mais aceita dos fungos fundamenta-se principalmente nos tipos de esporos constituídos durante os ciclos de vida desses. Os ciclos de vida dos fungos são divididos em duas fases: assexuada e sexuada.
A fase assexuada é assinalada pela formação de esporos por mitose. A fase sexuada é caracterizada pela formação de esporos por meiose.
O reino dos fungos abrange um vasto grupo de seres vivos. São organismos eucariontes, aclorofilados, heterótrofos, popularmente conhecidos como bolores, mofos, leveduras, cogumelos-de-chapéu, orelhas-de-pau. Incorporam seus nutrientes por absorção: as células do corpo dos fungos eliminam enzimas que digerem a matéria orgânica presente no meio, possibilitando sua absorção.
A ciência que estuda os fungos é a Micologia.
As células dos fungos estão associadas formando filamentos delgados chamados hifas. As hifas são constituídas por células uni ou binucleadas, em algumas espécies de fungo, em outras, as hifas são cenocíticas.
Os fungos desenvolvem bem em ambientes onde há pouca luz e muita umidade. Por serem organismos heterótrofos, os fungos eliminam certas enzimas que decompõem a matéria orgânica tornando-a líquida para absorvê-la posteriormente.
Existem fungos aeróbicos, que utilizam o O2 do ar para respirar; e outros que utilizam a fermentação na obtenção de energia para a sobrevivência, esses são os anaeróbios.
A classificação mais aceita dos fungos fundamenta-se principalmente nos tipos de esporos constituídos durante os ciclos de vida desses. Os ciclos de vida dos fungos são divididos em duas fases: assexuada e sexuada.
A fase assexuada é assinalada pela formação de esporos por mitose. A fase sexuada é caracterizada pela formação de esporos por meiose.
Reino Protista
Reino Protista
O que é o Reino Protista, ornanismos unicelulares e multicelulares, espécies, eucariontes
Introdução
O reino protista engloba uma grande variedade de organismos unicelulares (com uma única célula) e algumas formas simples de organismos multinucleares (com vários núcleos) e multicelulares (com várias células).
O termo protista deriva do grego e significa “ primeiros de todos” , dando a idéia de que eles teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução.
Reino constituído por organismos unicelulares eucariontes, representados pelos protozoários (amebas e paramécios) e certas algas unicelulares (euglenofíceas, pirrofíceas e crisofíceas).
Os organismos incluídos neste reino são todos eucariontes, podendo ser unicelulares, coloniais ou multicelulares, embora estes últimos sejam pouco diferenciados.
A grande maioria dos protistas é de vida livre, mas existem relações de simbiose, mutualismo e mesmo parasitismo.
Os protistas habitam quase todo local onde exista água, sendo importantes componentes do plâncton, uma comunidade de organismos que nadam ou vagueiam passivamente junto á superfície dos lagos e oceanos. Existem igualmente em meio terrestre, desde que haja umidade suficiente, ou o interior de seres vivos.
Características principais
Fazem parte também do reino protista alguns organismos eucariontes, estes seres possuem núcleo envolto por membrana celular, DNA associado a histonas (principais proteínas que compõe a cromatina e que desempenham um importante papel na regulação dos genes) e organelas como, por exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos.
Recentemente foi proposto um sistema de classificação que classifica os organismos eucariotes entre um dos três principais grupos de seres vivos, ao lado do grupo das bactérias e archae.
Teoricamente acredita-se que as organelas dos protistas descendem da evolução especializada das bactérias simbióticas, que vivem no interior das células e de outras bactérias, o que contribuiu, pelo menos em parte, com sua transição de célula procarionte (células sem membrana separando o núcleo do citoplasma) para célula eucarionte (células com núcleo organizado e separado do citoplasma por membrana nuclear).
O reino protista compreende um diversificado número de organismos. Deste reino fazem parte as algas, os protozoários e autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento através da fotossíntese ou da quimiossíntese) multicelulares ou multinucleares.
O que é o Reino Protista, ornanismos unicelulares e multicelulares, espécies, eucariontes
Introdução
O reino protista engloba uma grande variedade de organismos unicelulares (com uma única célula) e algumas formas simples de organismos multinucleares (com vários núcleos) e multicelulares (com várias células).
O termo protista deriva do grego e significa “ primeiros de todos” , dando a idéia de que eles teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução.
Reino constituído por organismos unicelulares eucariontes, representados pelos protozoários (amebas e paramécios) e certas algas unicelulares (euglenofíceas, pirrofíceas e crisofíceas).
Os organismos incluídos neste reino são todos eucariontes, podendo ser unicelulares, coloniais ou multicelulares, embora estes últimos sejam pouco diferenciados.
A grande maioria dos protistas é de vida livre, mas existem relações de simbiose, mutualismo e mesmo parasitismo.
Os protistas habitam quase todo local onde exista água, sendo importantes componentes do plâncton, uma comunidade de organismos que nadam ou vagueiam passivamente junto á superfície dos lagos e oceanos. Existem igualmente em meio terrestre, desde que haja umidade suficiente, ou o interior de seres vivos.
Características principais
Fazem parte também do reino protista alguns organismos eucariontes, estes seres possuem núcleo envolto por membrana celular, DNA associado a histonas (principais proteínas que compõe a cromatina e que desempenham um importante papel na regulação dos genes) e organelas como, por exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos.
Recentemente foi proposto um sistema de classificação que classifica os organismos eucariotes entre um dos três principais grupos de seres vivos, ao lado do grupo das bactérias e archae.
Teoricamente acredita-se que as organelas dos protistas descendem da evolução especializada das bactérias simbióticas, que vivem no interior das células e de outras bactérias, o que contribuiu, pelo menos em parte, com sua transição de célula procarionte (células sem membrana separando o núcleo do citoplasma) para célula eucarionte (células com núcleo organizado e separado do citoplasma por membrana nuclear).
O reino protista compreende um diversificado número de organismos. Deste reino fazem parte as algas, os protozoários e autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento através da fotossíntese ou da quimiossíntese) multicelulares ou multinucleares.
Reino Monera
Reino Monera
Saiba mais sobre o Reino Monera, características, seres que fazem parte, bactérias, cianobacterias.
Introdução
Monera é um obsoleto reino biológico e o pioneiro na classificação científica dos outros cinco. Ele compreende muitos organismos com organização celular procarionte (organismos unicelulares sem a membrana que envolve o núcleo – carioteca - e sem a presença de proteínas associadas ao DNA).
Por esta razão, este reino foi algumas vezes chamado de Procariota ou Procariotae. Antes de sua criação, os seres vivos desta espécie foram considerados como duas divisões das plantas: Esquizomicetas ou bactérias (incluindo a maior parte dos procariontes, que eram considerados fungos) e Cyanophyta onde eram incluídas as algas azuis-esverdeadas, que posteriormente passou a pertencer ao grupo das bactérias, comumente chamado de Cyanobactérias.
Outras informações sobre o Reino Monera
Recentes análises da seqüência de DNA e RNA, têm demonstrado que há dois grupos principais de procariontes: Bactéria e Archae (organismos procariotas, geralmente quimiotróficos – não necessitam de oxigênio -, capazes de sobreviver em lugares extremos).
A partir da divisão do reino monera em Archae e Bactéria, surgiu um sexto reino. Conseqüentemente, todos os novos esquemas abandonaram o anterior e passaram a adotar esta mais nova classificação. Atualmente, Bactéria, Archae e Eucariota (núcleo envolto por membrana) estão classificados em domínios separados.
As bactérias apresentam uma estrutura celular bastante simples. Diferente do que ocorre com as células animais e vegetais, elas nem sempre apresentam as mesmas características, com isso, apresentam variações em sua forma, tamanho, virulência, etc.
Informações sobre as bactérias
Esta forma de vida unicelular e procarionte pode ser encontrada isolada ou em colônias. Muitas bactérias possuem estruturas extracelulares como flagelos ou cílios, organelas de locomoção presentes nas bactérais móveis.
Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se materem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas.
De forma geral, as bactérias aprentam entre suas organelas: cápsula, membrana plasmática, ribossomos, parede celular, DNA, flageloe pílus. Elas podem ser classificadas em dois grupos: gram-positvas ou gram-negativas.
As gram-positivas possuem uma parede celular mais espessa e constituição química formada por poliptídeos, açúcares aminados (glucozamina, ácido murâmico) e fosfato de ribitol.
As gram-negativas possuem a mesma constituição química das citadas no parágrafo acima e, além disso, apresentam ainda 10 a 20% de lipóide. Este grupo forma o maior número de bactérias patogênicas.
As bactérias patogênicas são causadoras de inúmeras doenças, tais como: tétano, febre tifóide, pneumonia, sífilis, tuberculose, etc. A infecção pode ocorrer através do contato, do ar, alimentos, água, etc.
Os antibióticos são excelentes ferramentas no combate as bactérias patogênicas, pois, o organismo infectado por elas pode ser tratado com o uso adequado deste medicamento. Nem todas as bactérias são senssíveis ao mesmo antibiótico, por isso, cabe somente ao médico prescrever qual o melhor para cada caso.
Saiba mais sobre o Reino Monera, características, seres que fazem parte, bactérias, cianobacterias.
Introdução
Monera é um obsoleto reino biológico e o pioneiro na classificação científica dos outros cinco. Ele compreende muitos organismos com organização celular procarionte (organismos unicelulares sem a membrana que envolve o núcleo – carioteca - e sem a presença de proteínas associadas ao DNA).
Por esta razão, este reino foi algumas vezes chamado de Procariota ou Procariotae. Antes de sua criação, os seres vivos desta espécie foram considerados como duas divisões das plantas: Esquizomicetas ou bactérias (incluindo a maior parte dos procariontes, que eram considerados fungos) e Cyanophyta onde eram incluídas as algas azuis-esverdeadas, que posteriormente passou a pertencer ao grupo das bactérias, comumente chamado de Cyanobactérias.
Outras informações sobre o Reino Monera
Recentes análises da seqüência de DNA e RNA, têm demonstrado que há dois grupos principais de procariontes: Bactéria e Archae (organismos procariotas, geralmente quimiotróficos – não necessitam de oxigênio -, capazes de sobreviver em lugares extremos).
A partir da divisão do reino monera em Archae e Bactéria, surgiu um sexto reino. Conseqüentemente, todos os novos esquemas abandonaram o anterior e passaram a adotar esta mais nova classificação. Atualmente, Bactéria, Archae e Eucariota (núcleo envolto por membrana) estão classificados em domínios separados.
As bactérias apresentam uma estrutura celular bastante simples. Diferente do que ocorre com as células animais e vegetais, elas nem sempre apresentam as mesmas características, com isso, apresentam variações em sua forma, tamanho, virulência, etc.
Informações sobre as bactérias
Esta forma de vida unicelular e procarionte pode ser encontrada isolada ou em colônias. Muitas bactérias possuem estruturas extracelulares como flagelos ou cílios, organelas de locomoção presentes nas bactérais móveis.
Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se materem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas.
De forma geral, as bactérias aprentam entre suas organelas: cápsula, membrana plasmática, ribossomos, parede celular, DNA, flageloe pílus. Elas podem ser classificadas em dois grupos: gram-positvas ou gram-negativas.
As gram-positivas possuem uma parede celular mais espessa e constituição química formada por poliptídeos, açúcares aminados (glucozamina, ácido murâmico) e fosfato de ribitol.
As gram-negativas possuem a mesma constituição química das citadas no parágrafo acima e, além disso, apresentam ainda 10 a 20% de lipóide. Este grupo forma o maior número de bactérias patogênicas.
As bactérias patogênicas são causadoras de inúmeras doenças, tais como: tétano, febre tifóide, pneumonia, sífilis, tuberculose, etc. A infecção pode ocorrer através do contato, do ar, alimentos, água, etc.
Os antibióticos são excelentes ferramentas no combate as bactérias patogênicas, pois, o organismo infectado por elas pode ser tratado com o uso adequado deste medicamento. Nem todas as bactérias são senssíveis ao mesmo antibiótico, por isso, cabe somente ao médico prescrever qual o melhor para cada caso.
terça-feira, 25 de maio de 2010
seres vivos
Introdução
Todos os seres vivos são formados por células, necessitam de alimento, precisam respirar, são capazes de se reproduzir e possuem uma composição química formada por substâncias orgânicas e inorgânicas.
As substâncias orgânicas são produzidas somente por seres vivos. São elas: proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucléicos e vitaminas.
As inorgânicas estão presentes na natureza e podem ser encontradas em elementos como o solo, rocha, etc. A água e os sais minerais (CA, I, Fé, Na, etc.) são excelentes exemplos deste tipo de substância.
A água tem destaque na constituição química de todos os seres vivos, ela representa de 75 a 85% de sua constituição. Ela é indispensável à vida e sua carência leva a dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade do organismo realizar os transportes necessários ao seu equilíbrio e manutenção.
De acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes (com membrana celular, citoplasma e nucleóide) ou eucariontes (com membrana celular, citoplasma e núcleo). São seres procariontes: as bactérias, as algas azuis ou cianofícias. São eucariontes: os fungos, as plantas e os animais.
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